Ovídio à Beira-mar
Terminou ontem mais uma espantosa aventura nascida da imaginação inesgotável da Madalena Vitorino e do Giacomo Scalisi, as Caminhadas com Arte. Na minha caminhada tive a oportunidade de criar uma dramaturgia criada no conceito de museu ideal de Umberto Eco, falar sobre memória, histórias, identidade, sobre aquilo que fica e aquilo que se esquece, debater uma histórias mais importantes da minha vida e, debaixo de um sol radioso, ter o privilégio de ler Ovídio às pessoas que me acompanhavam, que estavam deitadas à sombra de azinheiras e sobreiros, contemplando os montes, que espreitam o mar, da Serra de Monchique.
É daquelas coisas que não se esquece.